sábado, 5 de fevereiro de 2011

E AGORA JOSÉ?

Para quem não conhece a expressão "e agora José?" Quer dizer: lascou!

Foi exatamente o que eu pensei no meu primeiro dia de aula prática de fotografia. O desafio era tirar a máquina do confortável “automático” e passá-la para o modo “Manual”. Até aí tudo bem. Mas quando fui ver o resultado das primeiras fotos, sério... Foi desanimador, que tristeza meu Deus! Imagens fora de foco, escuras, com a fotometria péssima.

Mas eu não desisti! Aos poucos, depois de muita paciência dos monitores, consegui fazer algumas imagens legais da Universidade de Brasília (UnB) – nossa primeira aula foi lá. Amei de paixão por dois motivos: além de ser fascinada pela arquitetura de Oscar Niemeyer, meu pai estudou jornalismo lá e sempre me contou históricas bacanérrimas de sua época de estudante. Ele inclusive presenciou fatos históricos importantes, como a invasão da universidade pelas forças armadas durante o regime militar.


   


A segunda aula foi bem melhor! O combinado era passar uma manhã no Museu Nacional de Brasília, mais uma obra de Oscar Niemeyer. Fazer imagens externas e outras internas usando as técnicas aprendidas em sala de aula – neste último caso, fotografar, sem flash, cenas das exposições do artista Helio Oiticica e da fotógrafa Graça Seligman. Que delícia, descobri minha terapia!!




Assim que o Antonio nascer, vou fazer o curso avançado, certeza! Aliás, isso se o Antonio e o Alvinho deixarem, pois agora vou ter dois meninos custosos para cuidar. O curso básico eu fiz no Espaço f508, com o querido professor Humberto. Virei fã!



Exposição de Hélio Oiticica




China, um olhar estrangeiro, de Graça Seligman

As luminárias são lindas, lindas!


SCLN 413 Bl D sala 113 – Asa Norte
Tels.: 61 3347 3985/ 8414 8926


sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

BACALHAU DA DONA MARLY



Eu simplesmente a d o r o bacalhau! E a minha sogra, Marly, faz um que fica uma delícia – ainda mais cozido em fogão à lenha. É incrível como tudo o que sai dele fica mais gostoso. A única coisa difícil é acender o fogo. Dá um pouco de trabalho ir atrás de madeira, no caso de quem mora na cidade, e depois fazer o fogo pegar sem deixar sujeira na cozinha.

Em uma de minhas tentativas para esquentar um simples chá de erva cidreira, minha mãe pensou que eu estava colocando fogo na casa! É que eu comecei a soprar as brasas pensando que o fogo pegaria mais rápido. O resultado foi muita fumaça e cinzas para todo o lado, dureza!!!

Ingredientes:

1,500Kg de bacalhau – 3 cebolas – 6 tomates – 2 pimentões – 1 colher ( de sopa ) de alecrim – 4 dentes de alho –  azeite à vontade – 50g de azeitonas chilenas pretas – 4 ovos e meio quilo de batatas.

Modo de fazer:

Coloque o bacalhau de molho em água gelada durante dois dias e troque a água mais ou menos a cada três horas para retirar o sal. Fazer o molho é muito simples: leve ao fogo uma frigideira grande e funda com o azeite e o alho. Quando o alho estiver dourado, acrescente os pimentões cortados em tiras até eles ficarem um pouco murchos.



Depois, coloque as cebolas cortadas em quatro e, por último, os tomates e as azeitonas. Agora é a hora de acomodar as postas de bacalhau na frigideira com o molho. Em outra panela, cozinhe as batatas. Doure-as em uma frigideira com azeite e três dentes de alho. Em seguida, é só decorar a travessa de bacalhau com batatas, ovos cozidos e cebolinha verde picadinha. Sirva com arroz branco e salada. 


Ahh, e não se esqueça de caprichar na decoração da mesa!!!

PARAÍSO NAS GERAIS


Para onde você costuma ir quando precisa relaxar um pouco? Eu vou para a roça com a minha família! Como não tive férias, consegui fugir de Brasília por apenas uma semana e fui para a Fazenda Canoas – um lugar lindo que fica no triângulo mineiro. Temos um carinho especial por este lugar: ele era de meu avô Ermiro e foi herdado por meu pai.

Eu pequena na varanda, quando a fazenda era do meu avô



Minha mãe, Natália, eu e a Joana

Quando ele recebeu este pedacinho de terra, a sede antiga estava abandonada. A casa, que era linda antigamente, com grandes arcos na varanda, estava quase caindo aos pedaços. Foi quando meu pai assumiu as Canoas e, minha mãe, a restauração da casa. No início ela decidiu deixá-la com as cores originais, branca com as janelas azuis. Depois de muito penar, ela convenceu meu pai a pintá-la de rosa! Foi chocante para ele, lógico, ainda mais de rosa. Mais tarde ele cedeu e, hoje, até gosta.



Há alguns anos, a fazenda é o refúgio da família. Lá criamos algum gado, mas a paixão de todos são os cavalos Mangalarga Marchador. Para quem não conhece a raça, é um animal de marcha, que tem o andamento muito cômodo. Isso porque o cavalo tem o famoso tríplice apoio, ou seja, ele está sempre com três patas apoiadas no chão, o que faz com que a gente não “quique” na cela...  

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Pavão do Patureba, o primeiro garanhão do haras

Passamos oito dias por lá e foi tão bom! Nada de internet ou de telefone celular... Fato nada comum para uma família de jornalistas, acostumada com fechamentos de jornais e notícias em tempo real. Todo mundo deveria tirar férias do celular por pelo menos uma semana! Aproveitamos para ler, andar descalço, cozinhar um pouco no fogão à lenha e ficar horas sentados à mesa após as refeições batendo papo.


Coisa de mineiro...


Meu marido, Adriano, curtindo a varanda












quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

BENVINDO!


Bem Atrás da Porta você vai encontrar coisas simples e agradáveis aos olhos. Como algo familiar, que esteve perdido há tempos – um objeto, um detalhe, aparentemente um trenzinho à toa. Olhe mais devagar: nossa mente é invadida por lembranças boas, momentos felizes de infância, um dia especial, uma sensação de aconchego e segurança!

Este ano decidi fazer alguma coisa que me desse prazer e me deixasse feliz. Por isso criei o blog, um espaço de ritmo mais lento, onde as pessoas possam entrar para relaxar um pouco, se inspirar com outros olhares e enxergar lugares sob outras perspectivas.... Aqui você vai encontrar um pouquinho de tudo o que tem atrás da minha porta! Decoração, moda, comidinhas simples, lugares interessantes.

Coisas que eu gosto de fazer quando não estou trabalhando! Primeiro: sou apaixonada pela MINHA cidade – Brasília é um lugar lindo, clean, cheio de charme. Adoro restaurar móveis antigos e observar detalhes na decoração de uma casa que tem a alma do dono.   

A vida é muito mais rica quando convivemos com as pessoas de uma forma mais verdadeira. Aprecio moda porque aprendi desde pequena com a minha mãe como é divertido vestir o que lhe cai bem, valorizar o que temos de melhor e esconder “um ponto fraco” – todos temos um ou alguns, lógico!

Aprendi com meu marido a amar discos de vinil (eles voltaram com força total!), garimpar raridades por aí e vibrar com cada achado. DESCOBRI o prazer de criar cavalos com meus pais, apaixonados por Mangalarga Marchador. E, recentemente, decidi me aventurar na cozinha, o que me deixou muito animada, afinal, nem arroz eu sabia fazer...

Espero que gostem do que vão encontrar por aqui e se sintam à volonté!

Bjo.
Mari

Grávida do Antonio, que chega em abril!